Exposição És Luxo - És Real
em comemoração aos 200 Anos de Chegada da Família Real ao Brasil,
com os Momentos do Vestir Feminino no Século XIX.
realizada na livraria cultura recife até o dia 30/03/2008.
Dá tempo ainda de conferir!
Flávia Zimmerle - coordenção
Ísis Chidid - surpevisão
Dan Gonçalves - arte gráfica
Clístenes Marinho - ilustração e acessoramento técnico
disposição dos bustos no evento
visão 01 - panorâmica da exposição
visão 02 - panorâmica da exposição
detalhes
PESQUISA:
Antes
No período do Rococó, a Europa, em especial a Franca, estava vivendo um período de prosperidade, mas apenas para aqueles poucos que tinham privilégios.A sociedade francesa estava dividida em três camadas distintas: a nobreza, o clero e o restante da população.
A classe mais pobre, a burguesia e o proletariado, estava insatisfeita com as diferenças sociais. Houve então uma revolta popular, A Revolução Francesa. Considerada um dos acontecimentos mais importantes da história contemporânea. Que ocasionou na subida definitiva da burguesia ao poder. Findam-se aí os privilégios da nobreza e do clero que sofreram decaptação, como a rainha Maria Antonieta e toda a sua família.
O momento histórico
Começa então o período do DIRETÓRIO, com profundas mudanças de comportamento e na moda principalmente, devido ao reajuste social, político, econômico e ideológico. Havia um sentimento de liberdade e revolução e isso foi naturalmente refletido na moda, que sofreu uma mudança brusca e violenta na silhueta feminina.
A Arte e a Arquitetura
Nas arte
s, acontecia o período neoclássico, que trouxe à tona O quinton, traje grego lembrando a simplicidade das deusas gregas. Revelando a linha tênue de ligação entre comportamento, moda e arquitetura. Nas arte
A ModaDesaparecem todos os vestígios de ornamentos da roupas, abouliu-se o uso de perucas com a determinação de Napoleão Bonaparte. Ricos e pobres se vestiam iguais.
Todas as roupas de baixo foram eliminadas, inclusive o espartilho. Que se tornará mais tarde em 1807 o le corsage, fechados com cordões, apenas uma pequena peça curta abaixo do busto demarcando a cintura império, marca registrada desse período. Os vestido demarcavam a cintura alta com uma faixa bordada em relevo: liberdade ou morte. E na barra dos vestidos também estava bordado: liberdade, igualdade e fraternidade. Era usado uma camisola ou anágua de malha fina cor de pele, justas ou com nesgas que a deixavam volumosas. O decote baixo, com ou sem mangas deixava o peito e os braços a mostra. Os tecidos usados eram brancos, finos e quase transparentes chegando a se notar as ligas das meias. Tendo cores apenas nos xales que envolviam o corpo tal como sugeria as clâmides dos trajes gregos. Os sapatos eram sapatilhas sem salto de couro vermelho e as bolsas eram pequenas carteiras bordadas.
Os cabelos eram curtos, à la Tilus, encaracolados e cobertos por um turbante ou laços.
A partir d 1807 os robes em coleçon, como eram chamados, começam a sofrer pequenas mudanças como a diminuição de pregas e se tornaram mais justos na parte da frente e com caudas na parte posterior.
Os cabelos eram curtos, à la Tilus, encaracolados e cobertos por um turbante ou laços.
A partir d 1807 os robes em coleçon, como eram chamados, começam a sofrer pequenas mudanças como a diminuição de pregas e se tornaram mais justos na parte da frente e com caudas na parte posterior.
A Chegada
Essa foi então, a época que a Família Real chega aqui. Fugindo das tropas revolucionárias e guerrilheiras de Napoleão. Eles encontram o Brasil atrasado, ainda vivendo o período anterior, do rococó, pó-de-arroz, perucas imensas e panniers (armações de ferro, parecidas com gaiolas que as mulheres usavam pra dar volume lateral aos quadris). O encontro da família real com a corte e o povo brasileiro é um choque sobretudo de estética, ideologia e comportamento para ambos, como retrata bem o filme Carlota Joaquina A Princesa do Brasil, principalmente em termos de figurino. Ambos se entreolham e se estranham comumente. A princesa Carlota chega com o turbante usado na europa e acredita-se que o motivo real do uso era porque depois de 3 meses de viagem ao mar, toda a tripulação, que além de estarem em farrapos, pegou uma peste de piolhos. Mas como era de se esperar, o Brasil logo entra na nova moda sem pestanejar e analisar a adequação ao clima.
Meu Incejo
Ficando aqui registrado a minha queixa sobre as cópias feitas por nós aos países europeus. (porque aqui eu posso!)
Uma cópia é parecida com um mentira, logo, sempre tem seu fim. Ao passo que uma moda com características próprias possui identidade firme e reconhecida, portanto respeitada amplamente na sua real abrangência.
Mas vamos ao croqui!
CriaçãoA minha criação foi inspirada na transparência das camisola e anáguas usadas como roupas de baixo. E mostra uma jovem mulher ao toalete dentro de seus aposentos. Enfatizando as peças de roupa de baixo como a meia e as ligas. O croqui foi pintado com tinta apenas nas roupas para passar a idéia de quadro exposto numa galeria de arte, como era o caso, dando a expressão final de esboço.
fonte de pesquisa: conteúdo programático da professora Ísis Chidid, a quem agradeço a soma do meu conteúdo intelectual e a oportunidade.
Um comentário:
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