uma dançarina havaiana, com sua dança hipnotizante?
com seios grandes ou pequenos?
cabelo preto-azulado?
envolvida numa atmosfera inebriante de fumaça e cor.
o conceito de belo pra mim ultrapassa os limites do físico, do subjetivo, do racional, do científico. a estética do belo seria mais filosófica do que qualquer outra coisa. seria um conceito dentro de um contexto. uma soma de fatores externos e internos que cadenciam na essência no ser e do não ser. do ter e do não ter. o sentimento que transpira no olhar. a mensagem que a expressividade facial e corporal imprime. em poucas palavras sintetizadas seria a emoção que se sente ao olhar uma obra de arte, por exemplo. sendo esta clássica, renascentista, bizantina, cubista, futurista, desconstrutivista, sacra, profana ou de qualquer outra classificação estética e histórica que ela se enquadre. o verdadeiro belo não assume formas pré-definidas. não tem cor. não tem cheiro. nem acredito que esteja no romantismo platônico. ele está dentro de nós. vem de nossos gostos, de nosso meio, de nosso interior psíquico. da alma. da forma como encaramos o mundo e as coisas. das informações absorvidas no dia-a-dia. das vivências. das opniões que firmamos sobre o tudo. então, como você olha para as pessoas? como as sente? como as vê? como as trata? principalmente como trata os outros. de que forma você firma suas relações com o mundo ao seu redor e diante de tudo o que existe nele? por que o conjunto disso tudo refletirá na verdade como você mesmo é. ou não. então analisando sob essa ótica de ponto de vista, ele pode ser o oposto também. paradoxalmente o belo pode ser o feio. sim, pode. e por que não? os conceitos se completam e se encaixam no contexto. tudo é emoção. tudo é sentimento. tudo move o ser.
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